segunda-feira, 17 de outubro de 2011

LENTES DE GRAU DIGITALIZADAS

Nada escapa ao mundo digital. Envolvidos com tantas ferramentas para a criação e divulgação de projetos, nossa única saída é aprender e usar ao máximo o que o mercado oferece para que possamos nos capacitar em direção aos grandes desafios.
Já que falamos em digitalização, duas semanas atrás, recebi um e-mail inusitado. Uma empresa internacional criou um programa audacioso de óculos com lentes de cristal líquido. Basta tocar a lateral da armação para as lentes se ajustarem às três distâncias. Evidente que esse tipo de produto só vai chegar ao consumidor dentro de 15 ou 20 anos, se aprovado, mas não deixa de ser uma idéia ousada.
Num exercício de futurologia, refleti sobre a aceitação desse produto por parte do público. Se hoje, ainda é difícil convencer algumas pessoas a usar óculos com lentes graduadas, como será convencer clientes a usar armações digitalizadas que, de início, não terão o conforto, leveza e elegância das atuais? Não será fácil. Preconceito contra óculos vigora desde a sua criação no final da Idade Média, quando surgiram na Itália os primeiro modelos com lentes de aumento para perto. Feias e pesadas, as peças de ferro eram exclusivas para homens, na época, mantenedores da família.
Hoje, oitocentos anos depois, óculos seguem tendências de moda. Por isso, pensados para servir também como acessórios. Mas, enquanto o projeto digital de lentes não sai da tela para a loja, vamos manter o hábito prédigital das monofocais, bifocais e progressivas. 

POR: Miguel Giannini
FONTE: Dr. Visao

http://www.drvisao.com.br/colunas/35-Lentes-de-grau-digitalizadas

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