segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

BODA

História

A palavra boda vem do latim vota (promessa) referida ao fato de fazer os votos matrimoniais. Com a confusão do neutro em latim vulgar perdeu seu sentido e confundiu v por b.

Uma lenda atribui uma falsa etimologia a que na antiga Judéia tinha-se o costume de matar um cabrito para o churrasco nas comemorações de casamento ou aniversário de casamento. Com o tempo, o cabrito foi substituído pela fêmea do bode, a "boda", cuja carne era muito mais macia. Matar a "boda" era sinal de que haveria festa. Devido a isto o nome "boda" passou a ser sinônimo de festa, hoje em dia mais falada para casamentos.

Para cada ano, existe um material que representa uma nova etapa. É tradicional, na cultura ocidental, comemorarem-se com bodas os eventos relativos ao casamento, e com o jubileu, outros fatos marcantes da vida social.

Esta tradição vem da Alemanha, onde era costume que um povoado oferecesse uma coroa de prata aos casais que fizessem 25 anos de casados, e uma de ouro aos que chegassem aos 50. Com o passar do tempo, o número de símbolos tem vindo a aumentar e a tradição de oferecer presentes específicos relaciona-se directamente com as etapas da vida, logo a tradição expandiu-se pelo resto do mundo. Para cada aniversário, os obséquios eram de materiais diferentes, que iam dos mais frágeis aos mais fortes, conforme a progressão do número de anos, o que simbolizava o aumento da resistência da relação.
Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente. Na joalheria, tradicionalmente são produzidas as alianças de bodas de prata, que correspondem a 25 anos de casamento, e bodas de ouro (50 anos). Para as demais, geralmente são confeccionados anéis utilizando-se os materiais ou a pedra correspondente, conforme a lista abaixo:

- Na maioria dos paises ocidentais:

1º. ano: Bodas de Papel
2º. ano: Bodas de Algodão
3º. ano: Bodas de Neve
5º. ano: Bodas de Madeira
6º. ano: Bodas de Caramelo
7º. ano: Bodas de Nylon
8º. ano: Bodas de Bronze
9º. ano: Bodas de Cipermetrina
10º. ano: Bodas de Alumínio
11º. ano: Bodas de Aço
12º. ano: Bodas de Seda
13º. ano: Bodas de Renda
14º. ano: Bodas de Marfim
15º. ano: Bodas de Cristal
20º. ano: Bodas de Platina
25º. ano: Bodas de Prata
30º. ano: Bodas de Pérola
35º. ano: Bodas de Coral
40º. ano: Bodas de Rubí
45º. ano: Bodas de Safira
50º. ano: Bodas de Ouro
55º. ano: Bodas de Esmeralda
60º. ano: Bodas de Diamante
75º. ano: Bodas de Platina

-  No Brasil:


Anos Designação
1 Bodas de Papel
2 Bodas de Algodão
3 Bodas de Trigo ou Couro
4 Bodas de Florres e Frutas ou Cera
5 Bodas de Madeira ou Ferro
6 Bodas de Perfume ou Açúcar  
7 Bodas de Latão ou Lã 
8 Bodas de Papoula ou Barro
9 Bodas de Cerâmica ou Vime
10 Bodas de Estanho ou Zinco
11 Bodas de Aço
12 Bodas de Seda ou Ônix
13 Bodas de Linho ou Renda
14 Bodas de Marfim
15 Bodas de Cristal
16 Bodas de Turmalina
17 Bodas de Rosa
18 Bodas de Turquesa
19 Bodas de Cretone ou Água-marinha
20 Bodas de Platina
21 Bodas de Zircão
22 Bodas de Louça
23 Bodas de Palha
24 Bodas de Opala
25 Bodas de Prata
26 Bodas de Alexandrita 
27 Bodas de Crisopázio 
28 Bodas de Hermatita 
29 Bodas de Erva
30 Bodas de Pérola
31 Bodas de Nácar
32 Bodas de Pinho
33 Bodas de Crizo
34 Bodas de Oliveira
35 Bodas de Coral
36 Bodas de Cedro
37 Bodas de Aventurina 
38 Bodas de Carvalho
39 Bodas de Mármore
40 Bodas de Rubi ou Esmeralda
41 Bodas de Seda
42 Bodas de Prata Dourada
43 Bodas de Azeviche 
44 Bodas de Carbonato
45 Bodas de Platina ou Safira
46 Bodas de Alabastro 
47 Bodas de Jaspe
48 Bodas de Granito
49 Bodas de Heliotrópio 
50 Bodas de Ouro
51 Bodas de Bronze
52 Bodas de Argila
53 Bodas de Antimônio 
54 Bodas de Níquel
55 Bodas de Ametista
56 Bodas de Malaquita
57 Bodas de Lápis Lazuli 
58 Bodas de Vidro
59 Bodas de Cereja
60 Bodas de Diamante ou Jade
61 Bodas de Cobre
62 Bodas de Telurita
63 Bodas de Sândalo ou Lilás 
64 Bodas de Fabulita 
65 Bodas de Ferro 
66 Bodas de Ébano 
67 Bodas de Neve
68 Bodas de Chumbo
69 Bodas de Mercúrio
70 Bodas de Vinho     
71 Bodas de Zinco
72 Bodas de Aveia
73 Bodas de Manjerona 
74 Bodas de Macieira
75 Bodas de Brilhante ou Alabastro
76 Bodas de Cipreste 
77 Bodas de Alfazema 
78 Bodas de Benjoim 
79 Bodas de Café 
80 Bodas de Nogueira ou Carvalho 
81 Bodas de Cacau
82 Bodas de Cravo
83 Bodas de Begônia 
84 Bodas de Crisântemo 
85 Bodas de Girassol
86 Bodas de Hortênsia 
87 Bodas de Nogueira
88 Bodas de Pêra
89 Bodas de Figueira
90 Bodas de Álamo
91 Bodas de Pinheiro
92 Bodas de Salgueiro
93 Bodas de Imbuia
94 Bodas de Palmeira
95 Bodas de Sândalo
96 Bodas de Oliveira
97 Bodas de Abeto
98 Bodas de Pinhieor
99 Bodas de Salgueiro
100 Bodas de Jequitibá ou Cânhamo 






FONTE:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Bodas

sábado, 10 de dezembro de 2011

A história da aliança de casamento

Os egípcios, por volta de 2.800 a.C., já usavam um anel, o qual poderia ser de diferentes materiais, para simbolizar o laço matrimonial. Para eles, um círculo, não tendo começo nem fim, representava a eternidade à qual a união se destinava.
Cerca de 2.000 anos depois, os gregos acrescentaram o magnetismo recém descoberto à simbologia egípcia. Como eles acreditavam que o terceiro dedo da mão esquerda possuía uma veia que levava diretamente ao coração (veia d'amore), passaram a usar nele um anel de ferro imantado, para que os corações dos amantes permanecessem para sempre atraídos um pelo outro. Assim, o costume foi adotado pelos romanos e o Vaticano a partir do século IX oficializou o uso da aliança como símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
As primeiras alianças eram de ferro pelo motivo já descrito anteriormente, as de ouro e pedras preciosas, como as que conhecemos hoje, tornaram-se mais comuns entre os nobres da época Medieval. Considerando-se essa tradição de fidelidade e magnetismo, os escoceses costumam afirmar que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.
Já o anel de noivado foi introduzido no ano 860, por decreto do papa Nicolau I (858-867), que o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos. "A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para representar a aproximação do compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração", afirma o padre Eduardo Coelho, da arquidiocese de São Paulo. Costuma ser de prata e ter gravado dentro o nome dele e dela e a data do início do namoro.
A explicação chinesa para o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda é no mínimo curiosa. Ao se juntar uma mão a outra como se fosse rezar com os dedos retos e com os do meio dobrados pra dentro, fazendo-os ficarem grudados por dentro das suas mãos, nessa posição será possível separar todos os dedos, menos os quartos dedos.


Cada dedo da mão, segundo a cultura chinesa, representa um membro da família: Polegar - representa os pais, Indicador - representa os irmãos, Médio - representa você, Anelar - representa o companheiro, Mínimo - representa os filhos. O polegar pode ser separado, pois você ao casar-se separa-se dos pais. Os irmãos e os filhos um dia também vão se separar de você, pois casarão e terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar. No entanto, o quarto dedo, ou seja, o anelar, onde está a aliança de casamento, não se separa, simbolizando a união indissolúvel do casal.

FONTE:  Cabeça de Noiva
cabecadenoiva.blogspot.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

LENTES DE GRAU DIGITALIZADAS

Nada escapa ao mundo digital. Envolvidos com tantas ferramentas para a criação e divulgação de projetos, nossa única saída é aprender e usar ao máximo o que o mercado oferece para que possamos nos capacitar em direção aos grandes desafios.
Já que falamos em digitalização, duas semanas atrás, recebi um e-mail inusitado. Uma empresa internacional criou um programa audacioso de óculos com lentes de cristal líquido. Basta tocar a lateral da armação para as lentes se ajustarem às três distâncias. Evidente que esse tipo de produto só vai chegar ao consumidor dentro de 15 ou 20 anos, se aprovado, mas não deixa de ser uma idéia ousada.
Num exercício de futurologia, refleti sobre a aceitação desse produto por parte do público. Se hoje, ainda é difícil convencer algumas pessoas a usar óculos com lentes graduadas, como será convencer clientes a usar armações digitalizadas que, de início, não terão o conforto, leveza e elegância das atuais? Não será fácil. Preconceito contra óculos vigora desde a sua criação no final da Idade Média, quando surgiram na Itália os primeiro modelos com lentes de aumento para perto. Feias e pesadas, as peças de ferro eram exclusivas para homens, na época, mantenedores da família.
Hoje, oitocentos anos depois, óculos seguem tendências de moda. Por isso, pensados para servir também como acessórios. Mas, enquanto o projeto digital de lentes não sai da tela para a loja, vamos manter o hábito prédigital das monofocais, bifocais e progressivas. 

POR: Miguel Giannini
FONTE: Dr. Visao

http://www.drvisao.com.br/colunas/35-Lentes-de-grau-digitalizadas

CUIDADOS AUMENTA A VIDA ÚTIL DOS ÓCULOS

Talvez, óculos sejam os únicos acessórios que recebem menos atenção dos usuários. Em geral, as pessoas não se preocupam com serviços de manutenção da armação. Menos ainda, no fim do uso, lavar e guardar com segurança no estojo. Como qualquer objeto necessário ao nosso conforto físico, óculos precisam de cuidados para uma vida útil mais longa. Quando os aros ou hastes começam a entortar, não podemos “tentar” consertar. A única saída é a ótica onde foi comprado. Lá, os atendentes repõem peças danificadas e ajustam a armação. Nos casos de quebra de lentes, é importante sempre ter um par para emergência, enquanto o primeiro é levado para refazer a lente.
Dessa forma, a visão e o conforto se mantêm sempre com o mesmo nível de qualidade. Se não for usado com frequência, óculos devem ser colocados, dobrados com as lentes para cima e sobre superfície lisa. Os fios de segurança podem ajudar os usuários “esquecidos”. Sempre sobre o colo, não há como perder os óculos de leitura. Confeccionados de metal, plástico, couro, tecidos, os fios são leves e os óculos sempre à vista.
Na higienização, basta uma gota de detergente de cozinha em casa lente. Esfregar delicadamente e enxaguar. Para secar, apertar levemente um pedaço de papel higiênico sobre as lentes. Os óculos estão prontos para o uso ou guardados no estojo. Como peças de uso pessoal, óculos devem passar por serviços de manutenção a cada três ou quatro meses e a limpeza ao menos duas vezes por dia, para eliminar excesso de oleosidade e partículas provenientes da poluição aérea. 

POR: Miguel Giannini 

FONTE: Dr. Visao

http://www.drvisao.com.br/colunas/36-Cuidados-aumentam-a-vida-util-dos-oculos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CERATITE

Trata-de de uma inflamação da córnea que pode ser desde um problema crônico e levar ao déficit visual e inclusive a perda da visão. Até hoje muitos casos de ceratites representam um desafio para oftalmologistas de todo o mundo, já que pode evoluir lentamente e ser rapidamente progressiva com perfuração da córnea. O transplante de córnea também é indicado com insucessos de tratamentos anteriores.

São vários os tipos de ceratites, que podem estar relacionadas a higienização das lentes de contato, cirurgia ocular, manipulação de ferida operatória, uso de determinados medicamentos. Tipicamente há história de traumatismo e lesões oculares, doença corneana pré-existente, uso de lente de contato ou de corticosteróide tópico. Os sintomas incluem dor, lacrimejamento, fotofobia, diminuição de visão, secreção purulenta e hiperemia conjuntival, secreção de pálpebra. 

Causas

Em geral, podem apresentar-se com sintomas que não permitem distinguir a fúngica, bacteriana e viral, sendo necessária a realização de exames laboratoriais para confirmar a presença do agente causador das ceratites. As ceratites são classificadas quanto à causa ou características próprias da infecção: infecciosa (provocada por agentes como bactérias, vírus e fungos), traumática (associada com doenças sistêmicas como a ceratite seca), alérgica (como a ceratite conjuntivite primaveril), neurológica (ceratite neurotrófica tóxica ou nutricional) ou desconhecida (ceratite de Thygeson) entre outras subclassificações.

Tratamento

O tratamento das ceratites depende do agente causador da infecção e pode requerer exames laboratoriais. Além disso, deve-se ter bastante critério para identificação do tipo de ceratite assim como do medicamento adequado para a devida orientação médica. Pode haver também necessidade de tratamento com antibiótico, caso a úlcera seja severa ou oclusão dos olhos por tempo indeterminado.

A seleção do tratamento mais adequado deve estar relacionado ao tamanho, gravidade, tempo da ulceração e das tentativas efetivadas. Pode variar desde tratamentos clínicos não intervencionistas com lubrificação intensa, curativo oclusivo e lente de contato terapêutica a procedimentos cirúrgicos, obstrução de pontos lacrimais e recobrimento conjuntival.

FONTE: Dr Visao

http://www.drvisao.com.br/conheca/Doencas-Oftalmologicas/24-Ceratite


CEGUEIRA

Uma delimitação de deficientes visuais, cegos e portadores de visão subnormal, se dá por duas escalas oftalmológicas: acuidade visual, aquilo que se enxerga a determinada distância e campo visual, a amplitude da área alcançada pela visão.

Em 1966 a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou 66 diferentes definições de cegueira, utilizadas para fins estatísticos em diversos países. Para sintetizar, um grupo de estudos sobre a Prevenção da Cegueira da OMS, em 1972, propôs normas para a definição de cegueira e para uniformizar as anotações dos valores de acuidade visual com finalidades estatísticas.

No entanto, pode-se observar, de imediato, que a quantificação médica das variações na acuidade visual é um tanto vaga para o leigo, já que a limitação visual se apresenta de forma bem variada. Diferente do que podemos imaginar, o termo cegueira é relativo, pois reúne indivíduos com diversos graus de visão residual e abrange vários tipos de deficiência visual grave. Isso não significa, obrigatoriamente, total incapacidade para ver e sim prejuízo dessa aptidão a níveis incapacitantes para o exercício de tarefas do dia-a-dia.

Considera-se portador de cegueira aquele cuja visão do melhor olho, após a melhor correção óptica ou cirúrgica, varia de zero a um décimo (escala optométrica de Snellen), ou quando tem o campo visual reduzido a um ângulo menor que 20 graus. Para entender-se melhor o que significa um décimo de acuidade visual, podemos esclarecer isso dizendo que o indivíduo portador dessa limitação enxerga apenas a uma distância de 20m.

Existe a cegueira parcial (conhecida como legal, econômica ou profissional) e nessa categoria estão os indivíduos apenas capazes de contar dedos a pouca distância e os que só vêem vultos. Próximos da cegueira total estão os indivíduos que só têm percepção e projeção de luminosidade. No primeiro caso, há apenas a distinção entre claro e escuro e no segundo (projeção) o indivíduo é capaz de identificar a direção de onde vem a luz.

A cegueira total (amaurose) pressupõe completa perda de visão. A visão é totalmente nula, ou seja, nem a percepção luminosa está presente e em oftalmologia isso significa visão zero.

Uma pessoa é considerada cega se corresponde a um dos critérios técnicos a seguir: visão corrigida do melhor dos seus olhos é de 20/200 ou menos, isto é, se pode ver a 6m, o que uma pessoa de visão normal pode ver a 60 metros.

Os indivíduos podem ter cegueira de nascença ou adquirida ao longo da vida. É freqüente imaginar que toda pessoa portadora de cegueira nasceu com tal problema visual, porém muitos são os casos de pessoas que adquiriram a cegueira. Eis aí uma diferença que se observa para habilidades dos portadores de cegueira.

Causas

Em geral, as causas mais freqüentes que levam à cegueira infantil são glaucoma congênito, a retinopatia da prematuridade, a rubéola, a catarata congênita, a toxoplasmose congênita, a hipovitaminose A, a oncocercose, o sarampo e o tracoma. A OMS recomenda tratamentos precoces de várias doenças oculares, as quais são preveníveis ou tratáveis com a devida intervenção oftalmológica.

Em adultos especialmente são outros fatores que podem causar a cegueira, cada um deles, com suas implicações psicológicas e emocionais. Entre os mais freqüentes estão a catarata, diabetes, descolamento de retina, glaucoma, retinopatias e causas acidentais entre outras.

Tratamento

O portador de cegueira, que cresce naturalmente nessa condição, não costuma experimentar tanto sentimento de perda, mas encontra dificuldade natural para compreensão dos conceitos visuais, principalmente num mundo em que a visualização é um importante veículo de aquisição do conhecimento.

Por outro lado, quem adquire a cegueira depois de já ter enxergado, provavelmente já contará com alguma compreensão das noções baseadas nesse mundo visual, porém terá de elaborar o sentimento de perda de tudo o que lhe proporcionava a visão. É, em geral, difícil enfrentar o processo de perda e adaptação à nova condição, o que redunda em outra relação com o sentido da visão assim como a percepção com o mundo.

Dessa forma, cada indivíduo pode apresentar maior ou menor facilidade para lidar com as perdas em sua vida. Além disso, existem inúmeras nuances a serem observadas com relação à perda da visão, que influenciarão diretamente na absorção e na aceitação da nova condição. A fase em que ocorreu a perda, se na infância, na adolescência ou na fase adulta ou mesmo na terceira idade; a forma em que se operou tal mudança, se através de uma manifestação progressiva, se por um acometimento mais rápido, ou mesmo como resultado de um trauma ou acidente, é que desencadeará as diferentes reações.

São recomendados trabalhos de educação especial para quem tem diferentes problemas com deficiência visual. Pedagogicamente, o cego é aquele que, mesmo possuindo visão subnormal, necessita de conhecimento da escrita Braille (sistema de escrita por pontos em relevo) e como portador de visão subnormal aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos.

Além disso, vários outros recursos podem ser colocados em prática para a inserção ou reinserção de indivíduos com deficiência visual. São trabalhos que dependem de conhecimento específico e sobretudo de profissionais habilitados e especializados em cegueira.

Outros recursos adicionais que podem auxiliar cegos são: Reglet - prancheta perfurada, na qual, se escreve em Braille, com o auxílio do punção, objeto usado para produzir o relevo no papel; bengala - bastão metálico ou de madeira, utilizado pela pessoa portadora de cegueira para sua locomoção, que através de um movimento de varredura, acusa obstáculos geralmente um ou dois passos a sua frente; sorobã - instrumento que possibilita a operação de cálculos matemáticos, desenvolvido a partir do ábaco e de origem oriental; livros gravados ou falados - recurso largamente difundido a partir da popularização dos gravadores portáteis, que viabiliza à pessoa portadora de cegueira o acesso ao conteúdo de livros impressos em tinta e gravados em fitas k7, por voluntários, chamados ledores entre outros.

FONTE: Dr Visao
http://www.drvisao.com.br/conheca/Doencas-Oftalmologicas/44-Cegueira

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE LENTES DE CONTATO


Quando usar lentes de contato?
São usadas para fins estéticos, substituindo os óculos em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. As lentes gelatinosas coloridas podem modificar a cor de seus olhos. Estas lentes são indicadas também para pessoas que têm cicatriz aparente na córnea, em caso de ausência ou perda de íris (cor dos olhos) e para albinos. Várias doenças corneanas só podem ser curadas ou controladas com uso de lentes de contato. As lentes de contato proporcionam melhor visão do que os óculos em pessoas portadoras de ceratocone, anisometropia, astigmatismo irregular e em outros casos específicos.
A partir de que idade pode-se usar lentes de contato?
Não há idade mínima para o início do uso de lentes de contato, está a critério médico. O que deve haver é a consciência do usuário e de seu responsável de seguir as orientações do especialista para evitar problema aos olhos. Muitos jovens preferem a aparência natural das lentes de contato, o que os faz sentirem-se mais seguros de si no trato social. Eles apresentam um melhor desempenho nos esportes, pois as lentes de contato proporcionam melhor visão periférica do que os óculos.
As lentes de Contato Podem Prejudicar os Olhos?
Devido ao contato com os olhos, as lentes necessitam de um acompanhamento do oftalmologista. Embora sejam seguras em pacientes bem adaptados e bem orientados, algumas alterações oculares podem ocorrer sendo as infecções as mais temidas. Se você estiver bem orientado, a chance de complicação é pequena.
É possível usar maquilagem e cremes com lentes de contato?
Sim. No entanto, alguns tipos de maquilagem devem ser evitados, como sombras em pó, rímel à prova d'água e passar lápis na borda interna das pálpebras.Ao aplicar creme nas pálpebras, evite-se sujar os cílios e, de preferência, depois de 20 minutos, tirar o excesso com lenço de papel. O creme pode penetrar nos olhos durante a noite, sujando o filme lacrimal e provocando turvação de visão, além de ardência.
As lentes podem escorregar para trás do globo ocular?
A anatomia do olho não permite que a lente se desloque para trás dele, mas ela pode permanecer escondida sob a pálpebras. Se o usuário não consegue removê-la, deve procurar o especialista.
É possível praticar natação, usando lentes de contato?
É possível, mas recomenda-se o uso de óculos de proteção, porque o cloro amarela a lente e, principalmente, por causa Do risco de contaminação em piscinas públicas. Quando a lente for molhada com água poluída, deve ser retirada para limpeza e desinfecção o mais rápido possível.
Algumas lentes são melhores que outras?
Todas apresentam vantagens. Decida, com seu oftalmologista, qual o tipo que melhor se adaptará ao seu caso.
FONTE: Dr. Visao
www.drvisao.com.br/conheca/lentes-de-contato

COMO CUIDAR DAS SUAS LENTES DE CONTATO

  1.  Mantenha sempre o protetor do ralo na pia ao manipular as lentes.
  2. Mantenha suas mãos e unhas sempre limpas.
  3. Para prevenir confusões, sempre manuseie primeiro a lente direita, evitando assim a troca de lentes.
  4. Limpe semanalmente o estojo de conservação com água e sabão. Recomenda-se que o mesmo seja trocado a cada 6 meses.
  5. Para o enxágüe das lentes deve-se usar soluções apropriadas, podendo também ser usado soro fisiológico 0,09%. Não esqueça que o frasco do soro aberto que não estiver sendo usado deve ser sempre conservado em geladeira e descartado em no máximo sete dias.
  6. Não utilize água de torneira para a limpeza das lentes.

LIMPEZA DIÁRIA DAS LENTES

As lentes devem ser limpas todos os dias após o uso. Aplique duas gotas da solução limpadora indicada sobre a lente, friccione suavemente contra a palma da mão por alguns segundos e então enxágüe como o soro fisiológico.

DESINFECÇÃO DIÁRIA DAS LENTES

Deve ser feita para impedir que as lentes se contaminem. Para isso, após limpar suas lentes, coloque-as no estojo imersas na solução indicada todas as noites.
Recomenda-se enxaguar as lentes com a mesma solução antes do uso. O produto deve ser trocado no estojo TODOS OS DIAS

DESPROTEINIZAÇÃO

É a remoção dos depósitos de proteínas que se acumulam na superfície das lentes deve ser feita periodicamente, independente da limpeza. Coloca-se um comprimido em cada frasco, que deve ser preenchido com a solução até a marca. Deixar as lentes por uma noite a cada quinze dias. Caso o produto seja na forma líquida, coloque uma gota em cada lado do estojo preenchido com a solução todas as noites.

LUBRIFICAÇÃO

Existem colírios apropriados para usar com lentes de contato.

SOLUÇÕES MULTIUSO PARA LENTES GELATINOSAS E DURAS

Contém substâncias químicas que servem para desinfecção, limpeza e desproteinização ou seja, com um só produto é possível cuidar adequadamente das lentes gelatinosas e duras.

PERÍDO DE ADAPTAÇÃO

Iniciar o uso com duas horas de manhã e duas horas a tarde, fazendo o intervalo de duas horas. Aumentar uma hora de uso por período, desde que tenha sido conforto no dia anterior. Enquanto persistir a intolerância, não aumente o número de horas.

CASO ALGUM DOS SINTOMAS OU SINAIS DESCRITOS ABAIXO APAREÇA, SUSPENDA O USO E COMUNIQUE-SE IMEDIATAMENTE COM SEU MÉDICO:

Dor persistente, que não melhora com a retirada das lentes; Dor que melhora com a retirada das lentes; Vermelhidão; Turvação da vista; Secreção ocular (ramela).

FONTE: Dr. Visao
http://www.drvisao.com.br/conheca/Lentes-de-Contato

DICAS IMPORTANTES SOBRE LENTES DE CONTATO


  • Toda lente de contato movimenta-se no olho a cada piscar, podendo em alguns casos deslocar-se. Caso isso se repita muito ou se a lente sair do olho com freqüência, avise seu médico.

  • Receita de óculos não é receita de lentes de contato. As características da sua lente são obtidas após um teste.

  • Todo usuário de lentes deve ter um óculos, mesmo que não esteja atualizado, para ser usados em situações inesperadas (perda de lente, conjuntivites, irritações) e também para uso em casa quando não estiver com lentes.
  • Dormir com lentes de contato aumenta o risco de complicações, tais como ulcera de córnia.
  • Nem todas as lentes chamadas de uso prolongado são adequadas para uso durante o sono.
  • O uso de óculos escuros sobre as lentes de contato não é obrigatório, mas pode trazer mais conforto durante o uso em ambientes muito claros. Devido ao alto risco de contaminação, deve-se evitar o uso de lentes em saunas.
  • O uso de lentes em aviões deve ser evitado em função do ressecamento causado pelo ar condicionado e pela baixa umidade.

FONTE: Dr. Visao

http://www.drvisao.com.br/conheca/Lentes-de-Contato

TIPOS DE LENTES DE CONTATO

RÍGIDAS - PMMA


São discos plásticos. Essas lentes são duráveis, de fácil manutenção, porém o período de adaptação é desconfortável. Não é permeável ao oxigênio, o que limita o tempo de uso. Indicada em alguns casos.

RÍGIDAS - GÁS PERMEÁVEIS


Feitas de um plástico que permite a passagem de oxigênio para o olho através do material, sem absorver água. É mais confortável que a PMMA e menos que gelatinosa.

GELATINOSAS


Feitas de um plástico semelhante á gelatina, contêm 38 a 79% de água . Permitem a passagem de oxigênio á córnea e absorvem água como uma esponja, mantendo a lente flexível. São confortáveis desde o início do uso.









FONTE: Dr Visao











http://www.drvisao.com.br/conheca/Lentes-de-Contato
















ÓCULOS INFANTIS

ARMAÇÕES
As armações infantis devem ser resistentes ao impacto, leves, confortáveis, sem que estejam soltas no rosto e nem apertadas no nariz ou atrás da orelha. O material mais utilizado para armações infantis é o policarbonato, pois preenche os requisitos mencionados.
Para crianças menores, o ideal seria as de hastes presas na orelha, permitindo que a criança faça todos os movimentos sem medo de cair a armação.
Para aquelas portadoras de astigmatismo, evitar armações redondas, que permite que a lente gire na própria armação.
Os pais devem sempre verificar as condições da armação no rosto da criança, pois com o crescimento pode torna-se pequenas e inadequadas. A auxiliar pode ajudar os pais, analisando se a armação está muito grande ou muito pequena para o rosto da criança.
 
 
LENTES
As lentes dos óculos das crianças devem ser leves, resistentes ao impacto, finas, sem distorções ou aberrações e que projetam conta os raios ultravioletas A e B. Por isso, as mais indicadas são as lentes de policarbonato. As lentes CR-39 de resina rígida chegam a ser resistente ao impacto, são mais baratas que as de policarbonato, mas riscam com facilidade.
Recomenda-se, cada vez mais, o uso de lentes com proteção UVA e UVB, quando da exposição prolongada ao sol. Hoje, sabe-se que 80% da exposição aos raios ultravioleta A e B ocorre até os 18 anos de idade, portanto é fundamental proteger os olhos das crianças.
Para a criança que não usa correção óptica, o melhor é usar lentes escuras com proteção UVA e UVB, que além de protegerem dos raios do sol, também diminuem a fotofobia.
É importante saber que as lentes dos óculos infantis devem ser trocadas quando muito arranhadas, pois a criança não conseguirá enxergar corretamente.


ALGUMAS
  1. Guardar os óculos em estojo e levá-lo para a escola;
  2. Evitar apoiar os óculos com as lentes para baixo, pois criam riscos;
  3. Avisar aos professores da necessidade do uso dos óculos, quer em tempo integral, quer só em esforços visuais;
  4. Evitar deixar os óculos em sofás, camas...(alguém, algum dia, sentará sobre eles!);
  5. Lavar as lentes com água e sabão e secá-las com lenço de papel, toalha macia, ou pano especial fornecido pela óptica;
  6. 6- Sempre levar os óculos novos para conferência;
















FONTE: Dr. Visao
http://www.drvisao.com.br/conheca/Oculos

AS PARTES DOS ÓCULOS E SUAS FUNÇÕES

Desde a sua invenção, os óculos evoluíram muito: enquanto, no passado às pessoas que tinham o privilégio de possuí-los davam-se por satisfeita com o "milagre" de ter a visão melhorada, hoje os pacientes que precisam de uma correção visual são mais exigentes. Atualmente, para que os óculos tenham uma boa aceitação, precisam mais que simplesmente corrigir uma ametropia. Eles precisam ser confortáveis e estar em harmonia com o rosto e o estilo de vida das diferentes pessoas, pois estas, além de se preocuparem em ter uma boa visão, estão interessadas também em como serão vistas. Isto reflete bem o papel que os óculos vêm assumindo nos últimos anos. Além de proporcionar uma melhor visão, eles passam a ser também um item de moda, o que vem ajudar na boa aceitação e adaptação destes, principalmente por parte dos novos usuários.
Inicialmente, os óculos podem ser divididos em duas partes: 1 par de lentes oftálmicas e armação.





As lentes oftálmicas podem ser classificadas:

Por seu material de fabricação:
  • Inorgânica (mineral) - vidro;
  • Orgânica - resina plástica.
 
 
 
 
 
Por seu valor dióptrico:
  • Lentes convergentes ou positivas (+);
  • Lentes divergentes ou negativas (-).


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por seu foco:
  • Lentes monofocais - um só campo de visão;
  • Lentes bifocais - dois campos de visão;
  • Lentes trifocais - três campos de visão;
  • Lentes multifocais ou progressivas - vários campos de visão As lentes podem ser ainda: esféricas / asféricas (miopia e hipermetropia) e cilíndricas (astigmatismo).
A armação de óculos, que pode ser de acetato ou metal, tem a função de sustentar e posicionar as lentes oftálmicas diante dos olhos da maneira mais confortável possível. Para que se consiga isso, é necessário que cada parte dos óculos cumpra sua função individual.

Quais são as partes dos óculos e quais suas funções?

Basicamente, os óculos podem ser divididos em:

Aro:
onde as lentes oftálmicas são encaixadas depois de devidamente cortadas e lapidadas;
Ponte:
parte que une os dois aros e, nas armações de acetato, serve também para apoiar os óculos sobre o nariz;
Plaquetas:
normalmente são encontradas nas armações de metal e têm a função de apoiar a armação sobre o nariz. As armações que possuem plaquetas permitem um melhor ajuste e posicionamento dos óculos;
Hastes:
servem para apoiar e prender os óculos nas orelhas;
Charneiras:
unem os aros às hastes;
Ponteiras:
extremidades das hastes que servem para apoiar e prender a armação nas orelhas. Nas armações de metal as ponteiras, normalmente, são revestidas de plástico.
O que deve ser ajustado nos óculos e quando?

O ideal é que os óculos sejam pré-ajustados, na óptica e pelo óptico, assim que a armação for escolhida e antes que sejam encaminhados ao laboratório para a montagem das lentes. Depois de prontos, devem ser feitos os ajustes finais. Toda lente oftálmica possui uma curva base para que à distância vértice seja aproximadamente a mesma em qualquer direção que o olho vire. Os ajustes dos óculos devem ser feitos em função disto.
Então, os óculos precisam ter os seguintes ajustes:
  1. A curvatura da armação deve seguir a curvatura facial no sentido horizontal;
  2. Na vertical a armação deve ter uma inclinação de aproximadamente 12 graus, chamada Inclinação Pantoscópica, ou seja, as bordas inferiores da armação ficam mais próximas do rosto do que as superiores;
  3. Quando a armação possuir plaquetas, estas devem ser ajustadas de modo que fiquem totalmente apoiadas sobre o septo nasal, levando em conta a altura da armação em relação ao centro da pupila;
  4. As hastes, devem ter uma abertura perfeita de maneira que não apertem as frontes e nem fiquem largas, causando a sensação de que os óculos estão largos;
  5. Finalmente, as ponteira devem ser ajustadas acompanhando a curva atrás das orelhas, com uma curva de +/- 45o, de maneira que a armação fique presa ao rosto, sem fazer pressão, para que os óculos não escorreguem sobre o nariz, aumentando a distância vértice e tirando o centro óptico das lentes do centro da pupila.
Para os óculos multifocais, os pré-ajustes devem ser bem rigorosos.








Quais são as etapas que os óculos passam até chegar prontos às mãos dos pacientes?
  1. Escolha e ajuste da armação;
  2. Escolha da lente em função da ametropia e o estilo de vida do paciente. Conforme o caso, as lentes não são encontradas prontas e é preciso que se fabrique essas lentes pelo processo de surfaçagem;
  3. Tirada de medidas: DNP e altura da pupila em relação à armação esta última somente nos multifocais;
  4. No laboratório, as lentes são cortadas e lapidadas de acordo com a armação. Esta operação pode ser feita manualmente ou nas facetadoras automáticas; depois de lapidadas as lentes são montadas nas armações;
  5. Conferência das medidas;
  6. Ajuste final.
Quais são os cuidados que se deve ter com os óculos?
  1. Os óculos precisam estar sempre ajustados para que cumpram sua principal função, que é de corrigir os vícios de refração proporcionando uma melhor visão; por isso, o usuário de óculos deve, de tempos em tempos, ir até a ótica para fazer o reajuste;
  2. Os óculos devem estar sempre limpos; recomenda-se que sejam sempre lavados;
  3. Os óculos, quando não estão sendo usados, devem ser guardados em seus estojos;
  4. Os óculos nunca devem ser apoiados com as lentes para baixo para que estas não sofram abrasão e fiquem riscadas.
Por: Ronaldo Gonçalves Paes

Aviso Importante: Essas são informações genéricas sobre lentes de óculos, não constituindo nenhum tipo de indicação de uso . Visite o seu oftalmologista para saber quais são as suas reais necessidades do uso de óculos e qual tipo de óculos se adapta ao seu estilo de vida.
Esse informativo foi baseado no informativo ?Conheça lentes de contato?, da SOBLEC- Sociedade Brasileira de Lentes de Contato e Córnea.

FONTE: Dr. Visao
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Catarata

Catarata é a opacidade da lente natural do olho, tanto localizada como generalizada no cristalino. Geralmente atua de maneira progressiva. Inicia-se com diminuição da acuidade visual e o uso de recursos ópticos, seja óculos ou lentes de contato, não melhorado a visão de quem tem a doença.

A catarata pode ser observada na pupila, que se torna esbranquiçada. Além de causar diminuição da visão, as pessoas podem observar imagens duplas, confusão para ver e distinguir cores, alteração freqüente do grau de óculos, muita dificuldade para a leitura e visão pior com luminosidade do sol. Pode ocorrer bilateralmente e ainda é a maior causa de cegueira no mundo, atingindo milhões de pessoas. A catarata pode ser congênita (mais rara) ou adquirida, que é a forma mais freqüente.

Causas

As cataratas adquiridas, em geral, ocorrem em pessoas acima dos 60 anos e também são conhecidas como cataratas senis. Traumas oculares, uso de corticoesteróides, inflamações intra-oculares, exposição excessiva à radiação ultravioleta e diversas doenças associadas, como o diabetes, por exemplo, são causas conhecidas. Dietas alimentares ainda são fonte de pesquisa.

Tratamento

O tratamento disponível e reconhecido cientificamente para a catarata é, sem dúvida, a intervenção cirúrgica para a remoção do cristalino opaco. Como o cristalino é uma lente natural muito rígida deve-se colocar uma outra lente no lugar para evitar que o paciente seja obrigado a utilizar óculos de alto grau.

As técnicas conhecidas para a cirurgia de catarata são a facectomia extra-capsular ou a facoemulsificação. Para a cirurgia de catarata são realizados exames pré-operatórios, os quais vão determinar o grau da lente intra-ocular para implante bem como a melhor técnica a ser escolhida para essa cirurgia. Os resultados cirúrgicos geralmente são muito bem-sucedidos e no pós-operatório faz-se acompanhamento prolongado, uso de medicamentos específicos e de lentes refrativas.

FONTE: Dr. Visao


http://www.drvisao.com.br/conheca/Doencas-Oftalmologicas/49-Catarata

Baixa visão

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera deficiente visual a pessoa que é privada, em parte (segundo critérios pré-estabelecidos) ou totalmente da capacidade de ver. Baixa visão (ou visão subnormal) é o comprometimento do funcionamento visual em ambos os olhos, mesmo após correção de erros de refração comuns com uso de óculos, lentes de contato ou cirurgias oftalmológicas.

Trata-se de uma definição técnica e quantitativa. Baixa visão é para quem tem uma acuidade visual menor que 0,3 (Snellen), até a percepção de luz ou, um campo visual menor que 10 graus do ponto de fixação.

Os principais indícios relacionados à deficiência visual são: constante irritação ocular, excessiva aproximação junto ao rosto para ler ou escrever, dificuldade para leitura à distância, esforço visual, inclinação da cabeça para tentar enxergar melhor, dificuldade de enxergar pequenos obstáculos no chão, nistagmo (olho constantemente trêmulo), estrabismo ou dificuldade de enxergar em ambientes claros.

Causas

As Principais causas da deficiência visual são: perda da visão decorrente de ferimentos, traumatismos, perfurações e vazamentos nos olhos. Durante a gestação, doenças como rubéola, toxoplasmose e sífilis podem causar a deficiência na criança. Infecções em recém-nascidos também podem causar déficits visuais.

Outras doenças que ocorrem, na maioria das vezes, em adultos, se não forem devidamente tratadas, podem gerar deficiência visual. Entre as principais estão: glaucoma , diabetes, toxoplasmose, descolamento de retina, catarata congênita, retinopatia da prematuridade, baixa oxigenação do cérebro (hipóxia) entre outras.

Médicos especialistas em visão subnormal estimam que os casos de deficiência visual poderiam ser reduzidos em até 30%, caso sejam adotadas todas as medidas preventivas e eficientes nas áreas de educação e saúde.

Tratamento

A OMS preconiza avaliação funcional da visão por um profissional experiente da área de educação/reabilitação com o objetivo de observar se o indivíduo está utilizando sua visão com o objetivo de realizar um processo de estimulação visual Assim, o indivíduo pode ser potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e execução de tarefas.

O trabalho educativo pode promover uma inserção social do indivíduo, seja no ambiente domiciliar ou profissional. No entanto, deve ter o devido acompanhamento de profissionais especializados em deficiência visual para adquirir melhor orientação espacial, saber se alimentar adequadamente, utilização de auxílios ópticos (como lupas especiais, bengalas etc.). Porém, para cada caso e problema existe uma abordagem específica.

 FONTE: Dr. Visao

http://www.drvisao.com.br/conheca/Doencas-Oftalmologicas/16-Baixa-visao


Anisometropia

Anisometropia é o termo empregado relacionado à condição em que o erro refrativo é diferente entre os olhos. As anisometropias são um dos campos mais controversos da prática refratométrica. Se houvesse, na definição, um valor limítrofe que identificasse os casos clinicamente significantes poderia dar uma precisão para esse problema ocular. Em crianças, quando não corrigida a tempo, a anisometropia pode inclusive levar à ambliopia no olho que tem um maior erro de refração.

Em geral, as anisometropias não ocorrem isoladamente e as diferenças refrativas não são as únicas determinantes da tolerância ao problema. Diversos fatores como o tipo de anisometropia, idade do paciente, capacidade fusional, uso de óculos também são variáveis que devem ser estudadas junto do problema.

Basicamente, as anisometropias são classificadas como miópicas quando os dois olhos são míopes e hipermetrópicas no caso de ambos os olhos serem hipermétropes. Dá-se o nome de antimetropia quando um olho é míope e o outro hipermétrope. Outra forma de classificação as divide em axiais e refrativas. 

Causas

Os sintomas variam de acordo com o tipo de anisometropia. A criança com o problema normalmente não apresenta queixas, principalmente se um dos olhos tiver boa acuidade visual. Tais casos podem ser detectados somente através de triagem visual ou exame oftalmológico e não têm causas conhecidas.

Caso ambos os olhos forem míopes, ocorre diminuição da acuidade visual. Se só um olho for míope e o outro normal, geralmente o paciente não percebe a baixa de visão pois o olho bom compensa, sendo detectada alteração somente no exame oftalmológico de rotina. Se os dois olhos forem hipermétropes ou só um e o outro normal, os sintomas são dor de cabeça, cansaço à leitura e embaçamento visual, devido à acomodação (aumento do poder óptico do olho para manter imagens claras a medida que o objeto fica mais próximo do olho) e ao esforço na tentativa do cérebro de fundir as duas imagens formadas na retina.

Tratamento

A prescrição óptica através de óculos ou lente de contato é a forma de tratamento mais apropriada para a correção das anisometropias. Assim, o objetivo é possibilitar a formação de imagens claras na retina de ambos os olhos. No entanto, vale salientar que ainda não existem regras rígidas para o tratamento oftalmológico das anisometropias. Cabe ao médico um exame minucioso e individualizado antes de se tomar uma decisão frente ao problema de cada paciente. O tema é bem antigo e atualmente tem adquirido repercussão com o advento das cirurgias refrativas. 

FONTE: Dr. Visao
http://www.drvisao.com.br/conheca/Doencas-Oftalmologicas/2-Anisometropia

O que é ametropia?

Ametropia ou erro refrativo causa a perda da nitidez da imagem na retina. Engloba a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, entre outras. As ametropias são corrigidas com o uso de óculos, ou adaptação de lentes de contato, ou cirugia refrativa. É importante ressaltar que dioptrias (os "graus" dos óculos ou lentes de contato) mínimas de ametropia nem sempre necessitam de correção, dependendo de cada caso, da presença de sintomas e doenças associadas. Por outro lado, considera-se emétrope a pessoa que não apresenta erros de refração consideráveis.

FONTE: Wikipedia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ametropia

CUIDADOS COM A VISÃO

Objetos cortantes e de ponta devem ser mantidos afastados de criança. Em sítios e fazendas, cuidado com animais que podem bicar.
Cuidado com produtos químicos: álcool, detergente, soda cáustica ou água sanitária são muito perigosos. Se atingirem os olhos, lave-os durante 20a 30 minutos com soro fisiológico ou água limpa e, depois disso, procure o médico com urgência. Casos com este são emergências.
Pais ou pessoas que fumem devem redobrar os cuidados com criança por perto. Não segure ao mesmo tempo crianças e cigarros e não fume com criança por perto. A fumaça, as queimaduras (principalmente noS olhos) e as irritações causadas pelo cigarro podem ser evitadas dessa forma.
No carro, leve as crianças sempre no banco de trás, de cinto de segurança. No colo, é um convite a acidentes.
Deve-se ter muito cuidado com colírios. Nunca se deve usar um colírio sem receita médica. Os olhos são órgãos extremamente sensíveis e um colírio errado pode trazer sério problemas e levar até mesmo á cegueira. Veja como fazer para usar um colírio:
  1. LAVE AS MÃOS.
  2. LEVANTE A CABEÇA E PUXE A PÁLPEBRA PARA BAIXO PARA QUE O COLÍRIO CAIA DENTRO DO OLHO.
  3. PINGUE SÓ UMA GOTA EM CADA OLHO.
  4. MATENHA OS OLHOS FECHADO POR DOIS MINUTOS.
  5. NÃO ESFREGUE OS OLHOS DEPOIS DE PINGAR O COLÍRIO
Obs.: O uso excessivo de colírios pode causar sérios problemas. Siga sempre a orientação do médico.
Em algumas profissões ou em certos casos, é necessário o uso de óculos de proteção. Mais do que uma obrigação, isso é um direito do trabalhador: trabalhar com segurança. Quem trabalha com solda, vapores tóxicos, produtos voláteis, objetos cortantes, poeira, etc, deve estar sempre protegido. Além de ser lei, esta proteção existe para ajudar quem trabalha a não perder a visão por motivos simples e que podem ser evitados. Os acidentes de trabalho já causaram a perda de mais olhos de que pernas, braços e dedos


LEMBRETES IMPORTANTES

  • O exame de vista pode ser feito em crianças de qualquer idade.
  • Usar óculos não enfraquece a vista.
  • Estrabismo(vesguice) não se cura sozinho, isto é, sem tratamento.
  • Miopia não se trata com exercícios, e sim com óculos.
  • O uso de lentes de contato não impede o aumento da miopia.
  • Não se deve esperar que uma criança com catarata congênita cresça para ser operada.
  • Nunca use colírios caseiros(leite, açúcar, limão ou chá ).
  • Ver televisão de perto ou ler em veículos em movimento não faz para os olhos, desde que isso não cause mal-estar.
  • Coçar os olhos pode causar muitos problemas.
  • Só use colírio com orientação médica.
  • Para uma boa visão, é fundamental uma boa alimentação, rica em vitamina a (cenoura, brócolis, couve, beterraba, batata doce, manga, óleo de dendê, fígado, leite, ovos).
FONTE: Dr. Visao

http://www.drvisao.com.br/conheca/O-Olho

    ANATOMIA DO OLHO E FISIOLOGIA DA VISÃO

    O globo ocular está situado dentro de uma cavidade óssea e possui aproximadamente 24mm de diâmetro anteroposterior e 12mm de largura.
    ANEXOS OCULARES
    As sobrancelhas, os cílios e as pálpebras são protetores do globo ocular. Impedem que partículas, como poeira, caiam dentro do olho. As pálpebras também têm como função a distribuição de lágrima, ocorrida durante o piscar.
    A conjuntiva é película vascular que recobre a esclera na porção visível, até a córnea. Também recobre a parte interna da pálpebras inferiores e superiores.Os músculos cada olho possui seis músculos que possibilitam sua movimentação para os lados. Quando os músculos funcionam, normalmente os dos olhos estão sempre mirando na mesma direção. Mas se a algum não funciona bem, ocorre o estrabismo ou vesguice.

    APARELHO LACRIMAL:

    A glândula lacrimal fabrica a maior parte da lágrima que banha o olho. No canto interno da pálpebra(próximo ao nariz) existem um orifício e um canal que levam a lágrima já usada para o nariz. A lágrima serve para limpar, facilitar o ato de piscar e nutrir o olho.

    CÓRNEA:

    É uma membrana transparente, localizada na frente da íris. Tem como funções permitir a entrada de raios de luz no olho e a formação de uma imagem nítida na retina. Seria como a lenta da máquina fotográfica. ÍRIS: disco colorido com um orifício centras ( chamado de PUPILA)- menina dos olhos). Sua função é controlar a quantidade de luz que entra no olho: ambiente com muita luz faz fechar a pupila; ambiente com pouca luz faz dilatar a pupila. Exerce a função idêntica ao diafragma de uma máquina fotográfica.
    Se imaginássemos o olho como uma máquina fotográfica:

    CRISTALINO:

    Lente biconvexa, transparente, flexível 9 capa de modificar sua forma), localizada atrás da íris. Sua função é focar os raios de luz para um ponto certo na retina. RETINA: camada nervosa, localizada na porção interna do olho, onde se encontram célula fotoreceptoras( CONES, responsáveis pela visão central e pelas cores, e Bastonetes, responsáveis pela visão periférica e noturna). Sua função é transformar os estímulos luminosos em estímulos nervosos que são enviados para o cérebro pelo nervo óptico. No cérebro essa mensagem é traduzida em visão.

    COROÍDE:

    É uma camada intermediária, rica em vasos que servem para a nutrição da retina. A região da retina, responsável pela visão central, chama-se MÁCULA, na qual se localizam os cones.

    HUMOR VÍTREO:

    É uma substância viscosa e transparente, que preenche a porção entre o cristalino e a retina.

    HUMOR AQUOSO:

    É um líquido transparente, que preenche o espaço entre a córnea e a íris. Sua principal função é a nutrição da córnea e do cristalino, além de regular a pressão interna do olho.

    ESCLERA:

    é a parte branca do olho. Sua função é a proteção ocular.

    PRIMEIROS CUIDADOS E DESENVOLVIMENTO DA VISÃO

    Os primeiros cuidados com os olhos quem que tomar são nossas mães, fazendo os exames pré-natais. Nesses exames, o médico descobre se há algum problema com o bebê ou com a mãe (que pode ser transmitido ao bebê). Depois do nascimento, podem surgir conjuntivites e outros problemas, que devem ser tratados sempre médico especializado em olhos,. O oftalmologista. A partir do nascimento, a visão se desenvolve até mais ou menos 5 anos, quando a visão já será igual á de um adulto. Durante esses primeiros anos é muito importante perceber se a criança tem algum desses sintomas, que podem ser sinal de problema de visão:
    1. Dor de cabeça ou mal-estar durante ou depois de esforço visual ( leitura, aula, assistir tv etc).
    2. Franzir a testa ou apertar os olhos para enxergar objetos distantes.
    3. Ler com os livros ou cadernos muito próximos do rosto.
    4. Desinteresse pela aula e pela leitura, dispersão, desatenção.
    Surgindo algum desses sintomas, não espere: leve a criança ao oftalmologista o mais cedo possível. Quanto mais rápido, maiores as chances do problema ser tratado e corrigido a tempo.

    FONTE: Dr. Visao

    http://www.drvisao.com.br/conheca/O-Olho