segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

BODA

História

A palavra boda vem do latim vota (promessa) referida ao fato de fazer os votos matrimoniais. Com a confusão do neutro em latim vulgar perdeu seu sentido e confundiu v por b.

Uma lenda atribui uma falsa etimologia a que na antiga Judéia tinha-se o costume de matar um cabrito para o churrasco nas comemorações de casamento ou aniversário de casamento. Com o tempo, o cabrito foi substituído pela fêmea do bode, a "boda", cuja carne era muito mais macia. Matar a "boda" era sinal de que haveria festa. Devido a isto o nome "boda" passou a ser sinônimo de festa, hoje em dia mais falada para casamentos.

Para cada ano, existe um material que representa uma nova etapa. É tradicional, na cultura ocidental, comemorarem-se com bodas os eventos relativos ao casamento, e com o jubileu, outros fatos marcantes da vida social.

Esta tradição vem da Alemanha, onde era costume que um povoado oferecesse uma coroa de prata aos casais que fizessem 25 anos de casados, e uma de ouro aos que chegassem aos 50. Com o passar do tempo, o número de símbolos tem vindo a aumentar e a tradição de oferecer presentes específicos relaciona-se directamente com as etapas da vida, logo a tradição expandiu-se pelo resto do mundo. Para cada aniversário, os obséquios eram de materiais diferentes, que iam dos mais frágeis aos mais fortes, conforme a progressão do número de anos, o que simbolizava o aumento da resistência da relação.
Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente. Na joalheria, tradicionalmente são produzidas as alianças de bodas de prata, que correspondem a 25 anos de casamento, e bodas de ouro (50 anos). Para as demais, geralmente são confeccionados anéis utilizando-se os materiais ou a pedra correspondente, conforme a lista abaixo:

- Na maioria dos paises ocidentais:

1º. ano: Bodas de Papel
2º. ano: Bodas de Algodão
3º. ano: Bodas de Neve
5º. ano: Bodas de Madeira
6º. ano: Bodas de Caramelo
7º. ano: Bodas de Nylon
8º. ano: Bodas de Bronze
9º. ano: Bodas de Cipermetrina
10º. ano: Bodas de Alumínio
11º. ano: Bodas de Aço
12º. ano: Bodas de Seda
13º. ano: Bodas de Renda
14º. ano: Bodas de Marfim
15º. ano: Bodas de Cristal
20º. ano: Bodas de Platina
25º. ano: Bodas de Prata
30º. ano: Bodas de Pérola
35º. ano: Bodas de Coral
40º. ano: Bodas de Rubí
45º. ano: Bodas de Safira
50º. ano: Bodas de Ouro
55º. ano: Bodas de Esmeralda
60º. ano: Bodas de Diamante
75º. ano: Bodas de Platina

-  No Brasil:


Anos Designação
1 Bodas de Papel
2 Bodas de Algodão
3 Bodas de Trigo ou Couro
4 Bodas de Florres e Frutas ou Cera
5 Bodas de Madeira ou Ferro
6 Bodas de Perfume ou Açúcar  
7 Bodas de Latão ou Lã 
8 Bodas de Papoula ou Barro
9 Bodas de Cerâmica ou Vime
10 Bodas de Estanho ou Zinco
11 Bodas de Aço
12 Bodas de Seda ou Ônix
13 Bodas de Linho ou Renda
14 Bodas de Marfim
15 Bodas de Cristal
16 Bodas de Turmalina
17 Bodas de Rosa
18 Bodas de Turquesa
19 Bodas de Cretone ou Água-marinha
20 Bodas de Platina
21 Bodas de Zircão
22 Bodas de Louça
23 Bodas de Palha
24 Bodas de Opala
25 Bodas de Prata
26 Bodas de Alexandrita 
27 Bodas de Crisopázio 
28 Bodas de Hermatita 
29 Bodas de Erva
30 Bodas de Pérola
31 Bodas de Nácar
32 Bodas de Pinho
33 Bodas de Crizo
34 Bodas de Oliveira
35 Bodas de Coral
36 Bodas de Cedro
37 Bodas de Aventurina 
38 Bodas de Carvalho
39 Bodas de Mármore
40 Bodas de Rubi ou Esmeralda
41 Bodas de Seda
42 Bodas de Prata Dourada
43 Bodas de Azeviche 
44 Bodas de Carbonato
45 Bodas de Platina ou Safira
46 Bodas de Alabastro 
47 Bodas de Jaspe
48 Bodas de Granito
49 Bodas de Heliotrópio 
50 Bodas de Ouro
51 Bodas de Bronze
52 Bodas de Argila
53 Bodas de Antimônio 
54 Bodas de Níquel
55 Bodas de Ametista
56 Bodas de Malaquita
57 Bodas de Lápis Lazuli 
58 Bodas de Vidro
59 Bodas de Cereja
60 Bodas de Diamante ou Jade
61 Bodas de Cobre
62 Bodas de Telurita
63 Bodas de Sândalo ou Lilás 
64 Bodas de Fabulita 
65 Bodas de Ferro 
66 Bodas de Ébano 
67 Bodas de Neve
68 Bodas de Chumbo
69 Bodas de Mercúrio
70 Bodas de Vinho     
71 Bodas de Zinco
72 Bodas de Aveia
73 Bodas de Manjerona 
74 Bodas de Macieira
75 Bodas de Brilhante ou Alabastro
76 Bodas de Cipreste 
77 Bodas de Alfazema 
78 Bodas de Benjoim 
79 Bodas de Café 
80 Bodas de Nogueira ou Carvalho 
81 Bodas de Cacau
82 Bodas de Cravo
83 Bodas de Begônia 
84 Bodas de Crisântemo 
85 Bodas de Girassol
86 Bodas de Hortênsia 
87 Bodas de Nogueira
88 Bodas de Pêra
89 Bodas de Figueira
90 Bodas de Álamo
91 Bodas de Pinheiro
92 Bodas de Salgueiro
93 Bodas de Imbuia
94 Bodas de Palmeira
95 Bodas de Sândalo
96 Bodas de Oliveira
97 Bodas de Abeto
98 Bodas de Pinhieor
99 Bodas de Salgueiro
100 Bodas de Jequitibá ou Cânhamo 






FONTE:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Bodas

sábado, 10 de dezembro de 2011

A história da aliança de casamento

Os egípcios, por volta de 2.800 a.C., já usavam um anel, o qual poderia ser de diferentes materiais, para simbolizar o laço matrimonial. Para eles, um círculo, não tendo começo nem fim, representava a eternidade à qual a união se destinava.
Cerca de 2.000 anos depois, os gregos acrescentaram o magnetismo recém descoberto à simbologia egípcia. Como eles acreditavam que o terceiro dedo da mão esquerda possuía uma veia que levava diretamente ao coração (veia d'amore), passaram a usar nele um anel de ferro imantado, para que os corações dos amantes permanecessem para sempre atraídos um pelo outro. Assim, o costume foi adotado pelos romanos e o Vaticano a partir do século IX oficializou o uso da aliança como símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
As primeiras alianças eram de ferro pelo motivo já descrito anteriormente, as de ouro e pedras preciosas, como as que conhecemos hoje, tornaram-se mais comuns entre os nobres da época Medieval. Considerando-se essa tradição de fidelidade e magnetismo, os escoceses costumam afirmar que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.
Já o anel de noivado foi introduzido no ano 860, por decreto do papa Nicolau I (858-867), que o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos. "A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para representar a aproximação do compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração", afirma o padre Eduardo Coelho, da arquidiocese de São Paulo. Costuma ser de prata e ter gravado dentro o nome dele e dela e a data do início do namoro.
A explicação chinesa para o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda é no mínimo curiosa. Ao se juntar uma mão a outra como se fosse rezar com os dedos retos e com os do meio dobrados pra dentro, fazendo-os ficarem grudados por dentro das suas mãos, nessa posição será possível separar todos os dedos, menos os quartos dedos.


Cada dedo da mão, segundo a cultura chinesa, representa um membro da família: Polegar - representa os pais, Indicador - representa os irmãos, Médio - representa você, Anelar - representa o companheiro, Mínimo - representa os filhos. O polegar pode ser separado, pois você ao casar-se separa-se dos pais. Os irmãos e os filhos um dia também vão se separar de você, pois casarão e terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar. No entanto, o quarto dedo, ou seja, o anelar, onde está a aliança de casamento, não se separa, simbolizando a união indissolúvel do casal.

FONTE:  Cabeça de Noiva
cabecadenoiva.blogspot.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

LENTES DE GRAU DIGITALIZADAS

Nada escapa ao mundo digital. Envolvidos com tantas ferramentas para a criação e divulgação de projetos, nossa única saída é aprender e usar ao máximo o que o mercado oferece para que possamos nos capacitar em direção aos grandes desafios.
Já que falamos em digitalização, duas semanas atrás, recebi um e-mail inusitado. Uma empresa internacional criou um programa audacioso de óculos com lentes de cristal líquido. Basta tocar a lateral da armação para as lentes se ajustarem às três distâncias. Evidente que esse tipo de produto só vai chegar ao consumidor dentro de 15 ou 20 anos, se aprovado, mas não deixa de ser uma idéia ousada.
Num exercício de futurologia, refleti sobre a aceitação desse produto por parte do público. Se hoje, ainda é difícil convencer algumas pessoas a usar óculos com lentes graduadas, como será convencer clientes a usar armações digitalizadas que, de início, não terão o conforto, leveza e elegância das atuais? Não será fácil. Preconceito contra óculos vigora desde a sua criação no final da Idade Média, quando surgiram na Itália os primeiro modelos com lentes de aumento para perto. Feias e pesadas, as peças de ferro eram exclusivas para homens, na época, mantenedores da família.
Hoje, oitocentos anos depois, óculos seguem tendências de moda. Por isso, pensados para servir também como acessórios. Mas, enquanto o projeto digital de lentes não sai da tela para a loja, vamos manter o hábito prédigital das monofocais, bifocais e progressivas. 

POR: Miguel Giannini
FONTE: Dr. Visao

http://www.drvisao.com.br/colunas/35-Lentes-de-grau-digitalizadas

CUIDADOS AUMENTA A VIDA ÚTIL DOS ÓCULOS

Talvez, óculos sejam os únicos acessórios que recebem menos atenção dos usuários. Em geral, as pessoas não se preocupam com serviços de manutenção da armação. Menos ainda, no fim do uso, lavar e guardar com segurança no estojo. Como qualquer objeto necessário ao nosso conforto físico, óculos precisam de cuidados para uma vida útil mais longa. Quando os aros ou hastes começam a entortar, não podemos “tentar” consertar. A única saída é a ótica onde foi comprado. Lá, os atendentes repõem peças danificadas e ajustam a armação. Nos casos de quebra de lentes, é importante sempre ter um par para emergência, enquanto o primeiro é levado para refazer a lente.
Dessa forma, a visão e o conforto se mantêm sempre com o mesmo nível de qualidade. Se não for usado com frequência, óculos devem ser colocados, dobrados com as lentes para cima e sobre superfície lisa. Os fios de segurança podem ajudar os usuários “esquecidos”. Sempre sobre o colo, não há como perder os óculos de leitura. Confeccionados de metal, plástico, couro, tecidos, os fios são leves e os óculos sempre à vista.
Na higienização, basta uma gota de detergente de cozinha em casa lente. Esfregar delicadamente e enxaguar. Para secar, apertar levemente um pedaço de papel higiênico sobre as lentes. Os óculos estão prontos para o uso ou guardados no estojo. Como peças de uso pessoal, óculos devem passar por serviços de manutenção a cada três ou quatro meses e a limpeza ao menos duas vezes por dia, para eliminar excesso de oleosidade e partículas provenientes da poluição aérea. 

POR: Miguel Giannini 

FONTE: Dr. Visao

http://www.drvisao.com.br/colunas/36-Cuidados-aumentam-a-vida-util-dos-oculos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CERATITE

Trata-de de uma inflamação da córnea que pode ser desde um problema crônico e levar ao déficit visual e inclusive a perda da visão. Até hoje muitos casos de ceratites representam um desafio para oftalmologistas de todo o mundo, já que pode evoluir lentamente e ser rapidamente progressiva com perfuração da córnea. O transplante de córnea também é indicado com insucessos de tratamentos anteriores.

São vários os tipos de ceratites, que podem estar relacionadas a higienização das lentes de contato, cirurgia ocular, manipulação de ferida operatória, uso de determinados medicamentos. Tipicamente há história de traumatismo e lesões oculares, doença corneana pré-existente, uso de lente de contato ou de corticosteróide tópico. Os sintomas incluem dor, lacrimejamento, fotofobia, diminuição de visão, secreção purulenta e hiperemia conjuntival, secreção de pálpebra. 

Causas

Em geral, podem apresentar-se com sintomas que não permitem distinguir a fúngica, bacteriana e viral, sendo necessária a realização de exames laboratoriais para confirmar a presença do agente causador das ceratites. As ceratites são classificadas quanto à causa ou características próprias da infecção: infecciosa (provocada por agentes como bactérias, vírus e fungos), traumática (associada com doenças sistêmicas como a ceratite seca), alérgica (como a ceratite conjuntivite primaveril), neurológica (ceratite neurotrófica tóxica ou nutricional) ou desconhecida (ceratite de Thygeson) entre outras subclassificações.

Tratamento

O tratamento das ceratites depende do agente causador da infecção e pode requerer exames laboratoriais. Além disso, deve-se ter bastante critério para identificação do tipo de ceratite assim como do medicamento adequado para a devida orientação médica. Pode haver também necessidade de tratamento com antibiótico, caso a úlcera seja severa ou oclusão dos olhos por tempo indeterminado.

A seleção do tratamento mais adequado deve estar relacionado ao tamanho, gravidade, tempo da ulceração e das tentativas efetivadas. Pode variar desde tratamentos clínicos não intervencionistas com lubrificação intensa, curativo oclusivo e lente de contato terapêutica a procedimentos cirúrgicos, obstrução de pontos lacrimais e recobrimento conjuntival.

FONTE: Dr Visao

http://www.drvisao.com.br/conheca/Doencas-Oftalmologicas/24-Ceratite


CEGUEIRA

Uma delimitação de deficientes visuais, cegos e portadores de visão subnormal, se dá por duas escalas oftalmológicas: acuidade visual, aquilo que se enxerga a determinada distância e campo visual, a amplitude da área alcançada pela visão.

Em 1966 a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou 66 diferentes definições de cegueira, utilizadas para fins estatísticos em diversos países. Para sintetizar, um grupo de estudos sobre a Prevenção da Cegueira da OMS, em 1972, propôs normas para a definição de cegueira e para uniformizar as anotações dos valores de acuidade visual com finalidades estatísticas.

No entanto, pode-se observar, de imediato, que a quantificação médica das variações na acuidade visual é um tanto vaga para o leigo, já que a limitação visual se apresenta de forma bem variada. Diferente do que podemos imaginar, o termo cegueira é relativo, pois reúne indivíduos com diversos graus de visão residual e abrange vários tipos de deficiência visual grave. Isso não significa, obrigatoriamente, total incapacidade para ver e sim prejuízo dessa aptidão a níveis incapacitantes para o exercício de tarefas do dia-a-dia.

Considera-se portador de cegueira aquele cuja visão do melhor olho, após a melhor correção óptica ou cirúrgica, varia de zero a um décimo (escala optométrica de Snellen), ou quando tem o campo visual reduzido a um ângulo menor que 20 graus. Para entender-se melhor o que significa um décimo de acuidade visual, podemos esclarecer isso dizendo que o indivíduo portador dessa limitação enxerga apenas a uma distância de 20m.

Existe a cegueira parcial (conhecida como legal, econômica ou profissional) e nessa categoria estão os indivíduos apenas capazes de contar dedos a pouca distância e os que só vêem vultos. Próximos da cegueira total estão os indivíduos que só têm percepção e projeção de luminosidade. No primeiro caso, há apenas a distinção entre claro e escuro e no segundo (projeção) o indivíduo é capaz de identificar a direção de onde vem a luz.

A cegueira total (amaurose) pressupõe completa perda de visão. A visão é totalmente nula, ou seja, nem a percepção luminosa está presente e em oftalmologia isso significa visão zero.

Uma pessoa é considerada cega se corresponde a um dos critérios técnicos a seguir: visão corrigida do melhor dos seus olhos é de 20/200 ou menos, isto é, se pode ver a 6m, o que uma pessoa de visão normal pode ver a 60 metros.

Os indivíduos podem ter cegueira de nascença ou adquirida ao longo da vida. É freqüente imaginar que toda pessoa portadora de cegueira nasceu com tal problema visual, porém muitos são os casos de pessoas que adquiriram a cegueira. Eis aí uma diferença que se observa para habilidades dos portadores de cegueira.

Causas

Em geral, as causas mais freqüentes que levam à cegueira infantil são glaucoma congênito, a retinopatia da prematuridade, a rubéola, a catarata congênita, a toxoplasmose congênita, a hipovitaminose A, a oncocercose, o sarampo e o tracoma. A OMS recomenda tratamentos precoces de várias doenças oculares, as quais são preveníveis ou tratáveis com a devida intervenção oftalmológica.

Em adultos especialmente são outros fatores que podem causar a cegueira, cada um deles, com suas implicações psicológicas e emocionais. Entre os mais freqüentes estão a catarata, diabetes, descolamento de retina, glaucoma, retinopatias e causas acidentais entre outras.

Tratamento

O portador de cegueira, que cresce naturalmente nessa condição, não costuma experimentar tanto sentimento de perda, mas encontra dificuldade natural para compreensão dos conceitos visuais, principalmente num mundo em que a visualização é um importante veículo de aquisição do conhecimento.

Por outro lado, quem adquire a cegueira depois de já ter enxergado, provavelmente já contará com alguma compreensão das noções baseadas nesse mundo visual, porém terá de elaborar o sentimento de perda de tudo o que lhe proporcionava a visão. É, em geral, difícil enfrentar o processo de perda e adaptação à nova condição, o que redunda em outra relação com o sentido da visão assim como a percepção com o mundo.

Dessa forma, cada indivíduo pode apresentar maior ou menor facilidade para lidar com as perdas em sua vida. Além disso, existem inúmeras nuances a serem observadas com relação à perda da visão, que influenciarão diretamente na absorção e na aceitação da nova condição. A fase em que ocorreu a perda, se na infância, na adolescência ou na fase adulta ou mesmo na terceira idade; a forma em que se operou tal mudança, se através de uma manifestação progressiva, se por um acometimento mais rápido, ou mesmo como resultado de um trauma ou acidente, é que desencadeará as diferentes reações.

São recomendados trabalhos de educação especial para quem tem diferentes problemas com deficiência visual. Pedagogicamente, o cego é aquele que, mesmo possuindo visão subnormal, necessita de conhecimento da escrita Braille (sistema de escrita por pontos em relevo) e como portador de visão subnormal aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos.

Além disso, vários outros recursos podem ser colocados em prática para a inserção ou reinserção de indivíduos com deficiência visual. São trabalhos que dependem de conhecimento específico e sobretudo de profissionais habilitados e especializados em cegueira.

Outros recursos adicionais que podem auxiliar cegos são: Reglet - prancheta perfurada, na qual, se escreve em Braille, com o auxílio do punção, objeto usado para produzir o relevo no papel; bengala - bastão metálico ou de madeira, utilizado pela pessoa portadora de cegueira para sua locomoção, que através de um movimento de varredura, acusa obstáculos geralmente um ou dois passos a sua frente; sorobã - instrumento que possibilita a operação de cálculos matemáticos, desenvolvido a partir do ábaco e de origem oriental; livros gravados ou falados - recurso largamente difundido a partir da popularização dos gravadores portáteis, que viabiliza à pessoa portadora de cegueira o acesso ao conteúdo de livros impressos em tinta e gravados em fitas k7, por voluntários, chamados ledores entre outros.

FONTE: Dr Visao
http://www.drvisao.com.br/conheca/Doencas-Oftalmologicas/44-Cegueira